quarta-feira, 23 de julho de 2014

PROIBIDO CARONA!






PROIBIDO CARONA!!! Esse adesivo estava no vidro dum caminhão de uma das melhores caronas que peguei nesta viagem. Pense num cara gentil! Pensou!? Essa que foi a pessoa que me deu uma carona. Um caminhoneiro, que até comprou um lanche enquanto eu o aguardava na boleia, sem ao menos me perguntar; quanta surpresa e quanta contradição – um grande ato inesperado -, já que esta ação vinha de um senhor que não poderia me levar consigo.

Entre os dias 13 e 23 de junho deste ano (2014), eu fui novamente para São Paulo. Não poderia perder o show de uma das minhas cantoras prediletas, a magnífica Cláudia. Para os que não a conhece, ela canta na música “Desabafo” do Marcelo D2 (Deixa, deixa, deixa/ Eu dizer o que penso desta vida/ Preciso demais desabafar...).

Minha primeira carona da viagem foi com um maldito homofóbico – sim, sou gay. Excluindo este péssimo ser que encontrei pela estrada, só me deparei com gente maravilhosa, no resto do caminho percorrido. A carona que mais me marcou nessa aventura, não foi a do “PROIBIDO CARONA”, foi a que um artesão me concedeu. Ao entrar no carro já fui cortejado com um sambinha. Logo depois, esse cara que pensei que fosse um maluco, me apresentou um músico nigeriano muito foda, chamado “Fela Kuti”, pioneiro da música afrobeat. Além de vender seus artesanatos no Brasil, ele também vai para a Europa em época de festivais. Vende desde bolsas alternativas às populares pulseirinhas hippies. Sua forma de conseguir grana, me despertou a vontade de fazer artesanato para vender em minhas próximas viagens – de mochileiro/caroneiro, logo irei me enquadrar como um “Maluco de Estrada”. Como se pode notar, ao caronar podemos passar por diversos perrengues, mas também se pode obter ótimas experiências.